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🌍 Terra contra Terra – Capítulo 18
No vigésimo primeiro dia após o retorno dos que não eram mais apenas pessoas, o chão de Aruanda deixou de ser chão. Começou como tremores suaves, confundidos com vento pesado. Mas em poucas horas, a aldeia percebeu que não era o ar que se movia.
Era o solo.
As casas começaram a ceder. Primeiro os alicerces. Depois os pilares, que afundavam devagar como se a terra estivesse engolindo cada estrutura com fome paciente. Paredes trincavam. Telhados desabavam mesmo sem tempestade. Estradas retorcidas ondulavam como serpentes inquietas sob a superfície.
O barro das paredes se desfazia como se voltasse à origem. Pedras que haviam ficado firmes por gerações se deslocavam sozinhas, deixando lacunas onde antes havia abrigo.
Aldeões corriam, erguiam suportes, reforçavam fundações. Mas nada adiantava.
Era como se a terra não quisesse mais ser moldada.
Nara observava tudo sentada sobre uma pedra que ainda não havia afundado. Sussurrava palavras que só as crianças pareciam entender. Ela dizia que a terra estava cansada de sustentar, mas não ser reverenciada.
O Guardião confirmou.
A terra não quer mais ser domada. Ela não aceita mais o peso da indiferença. Durante séculos, plantamos nela, construímos sobre ela, arrancamos dela. Agora, ela pede algo que esquecemos de oferecer.
Devoção.
Darina tentou invocar os antigos rituais. Espalhou sal, queimou ervas, entoou cantos. Mas nada detinha o solo. A única coisa que permanecia intacta era a clareira. O centro sagrado. O espaço onde Cael foi ofertado. Onde Enid desapareceu. Onde a Deusa das Fendas emergiu.
Ali, a terra permanecia serena.
Ficou claro para todos. A aldeia não estava sendo destruída por um castigo. Estava sendo corrigida por um despertar.
A terra não queria mais ser habitada. Ela queria ser honrada.
Foi então que as crianças começaram a construir algo novo no centro da aldeia. Não casas. Não celeiros. Apenas pequenas figuras feitas de barro cru, posicionadas em círculos, todas voltadas para o centro da clareira.
Nara orientava cada uma com gestos calmos e palavras que não saíam da boca, mas do olhar.
E quando terminaram, a terra parou de tremer.
As casas ainda estavam caídas. As estradas, distorcidas. Mas o solo acalmou.
Como se dissesse sim.
Naquela noite, os adultos dormiram ao relento. Nenhuma parede os cobria. Nenhum teto os escondia. E pela primeira vez em muito tempo, ouviram o que a terra sussurra quando está em paz.
O som era parecido com um coração. Mas não era o nosso.
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